Mrs. Goldstein was walking down the street with her two grand-children. A friend stopped to ask her how old they are. She replied: "The doctor is five, the lawyer ist seven."Cathcart & Klein, Plato and a Platypus Walk into a Bar
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
teleologia..
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
on the road again...
terça-feira, 29 de abril de 2008
sobre o cuidado nas bocas sobre a mulher do amante da vizinha...
Estas quatro estacöes (relais) interlacam intimamente toda a humanidade (300 x 300 x 300 x300 = 6.146.560.000) em vida.
Explicaria isto, porque o outro dia, quando houve um acidente aqui na minha rua, provocado pelo marido da minha vizinha a observar no cimo da calcada o amante da sua mulher que esperava que a filha mais nova abandonasse a casa para o colégio privado que frenquenta... explicaria porquê os quatro juntos conheciam toda a humanidade? Explicaria isto, porquê o problema de chifres ("hastes",como diz a representante da minha analista) e coisas assim é um problema universal que envolve os tais 6.146.560.000 individuos?
P.S.
Aqui a historia completa como ela posteriormente foi deturpada num site que näo merece ser aqui mencionado. No fundo a deturpacäo näo foi num site mas em dois sites, essa coisa da deturpacäo é um erro de transmissäo e näo um erro de expediente ou recepcäo (por isso necessitamos a redundancia, nas transmissöes telefonicas, na linguagem, no ultimo bit näo utilizado de um byte). Que significará "déchiffrer" no frances? Terá que ver com as hastes ou com os chiffres?
Bem, no outro sitio, naquele do outro gerente, melhor, do gerente dos outros, näo é conveniente falar de politica, porque excita os animos em demasia. Aqui näo posso falar em filosofia, porque o nosso gerente aqui é preguicoso como uma lata e já vendeu todos os dicionários que havia lá por casa...
Poderiamos falar de crochet (fazer malha), mas o gerente dos meus pensava que também as malhas nascem em lata e näo säo feitas. De futebol? Assustam-se as mulheres. Do bom tempo? Por exemplo que está um sol fantástico lá fora, a minha vizinha que está a bronzear-se no jardim em pelo, e que aproveitando um buraquinho da vedacäo, tem aquele amante bem musculado que sempre aparece às segundas, a ver se o filho menor dela já saiu para a escola particular?
Ou, poderei acrescentar que o marido da minha vizinha (aquela loura escandalosa com quem tinha rendez-vous marcado ontem e näo apareci) já anda desconfiado da coisa (razäo mais porque falhei no rendez-vous) e está no outro lado da rua, num carro da Avis, com um monoculo a grande distancia (metade de um binoculo) a observar o intruso conjugal? Ou, devo acrescentar ainda o desenrolar da coisa? Que o condutor de um carro passou naquela zona semi-peatonal com limitacäo de velocidade a trinta por hora e reconheceu o marido da minha super-vizinha? Que viu o carro da Avis, o mesmo que eu havia utilizado a semana passada, quando fui levar o meu puto ao aeroporto, que se distraiu o condutor (este filho de uma figa que tinha tido um caso com a minha mulher quando eu ainda pensava que ela era minha), vendo o vizinho dentro da viatura, o mesmo vizinho que lhe havia entregue - trabalha nos servicos camarários o tal condutor - a sua carta de conducäo há tres semanas (meteu-se nos copos para abafar a dor, sei lá eu, em que sim é verdade que os cornos säo como os dentes, só nascem quando doem, mas quando passou a dor já o meu vizinho näo tinha carta)? Que foi tal a sua estupefaccäo (surpresa) que chocou num poste de sinalizacäo de estacionamento interdito que caiu em cima da cabeca do amante da minha doce vizinha do lado exterior da vedacäo, abrindo-lhe a cabeca de meio em meio, matando o fulano naquele mesmo momento? Que eu chamei o Pronto-Socorro que no fim da rua chocou com o carro da Avis em fuga subita com o meu vizinho sem carta? Que a minha vizinha surgiu em negligé na rua e ao ver o amante morto, o ex-meu-amante (quero dizer, aquele da minha ex-mulher) com um telemovel na mäo, a falar com sei lá eu o que, desmaiou de imediato, batendo com a cabeca na esquina do passeio, ainda hoje em estado de coma na Clinica de Montanhismo aqui da regiäo? Que a brigada de transito chegou uns minutos depois com a minha näo-noiva, a Carlinha do chicote vermelho, algemando aquela maralha toda e levando tudo para o comissariato (delegacia)? Que os garotos aqui da rua, os filhos da super-loura, do funcionario publico ex-amante da minha tal, vivem todos agora no rés do chäo da minha casa? Que é uma trabalheira enorme, que já nem tempo me sobra para ver a série televisada dos domingos, que teve que vir o irmäo da minha mulher, para me dar uma ajuda nos afazeres da casa?
Ena, já tá na hora do almoco! Resumindo, näo sei se será boa ideia falar de tempo.
Gerente, vou ter que sair para almocar com um outro amigo, poderia deixar-te aqui as chaves do taxi para entragares ao meu alter ego (latim para designar aquele fulano sem graca que mora na porta ao lado, aquela com um capacete wiking no exterior).
segunda-feira, 14 de abril de 2008
do masculinismo em prol da heterofilia
Confesso a subita perplexidade: havia rato por ali. É que feminismo para mim é, trinta anos depois, o facto de umas tantas fulanas me terem expulsado de uma livraria nos finais dos 70, na qual eu havia entrado para em acto de insubmissäo protestar contra um anuncio colocado na vitrine em enormissimas letras vermelhas "INTERDITO O ACESSO A HOMENS!"
Acabei por acatar a ordem, com o covarde sentimento de uma das mais amargas derrotas na minha vida, daquelas que um perde, sabendo que näo havia tido a insinuacäo de uma chance de ganha-la, mais: de luta-la sequer.
Bem, aprenderam algo os meus companheiros de sexo, näo entram mais em livrarias feministas com letras vermelhas nas vitrines: convidam as raparigas a vir para a rua celebrar em conjunto a luta contra o sexismo e a homofobia. Gostaria de ter sabido, se é um grupo de homens com algumas mulheres pelo meio, ou um agrupamento de senhoras com alguns fulanos infiltrados. Creio no entanto que a criacäo de tal colectivo, o terem-se dado um estatuto e oficializado e celebrado a sua existencia, manifesta exagero no consumo de alguma coisa. É que, ou pelo sexismo ou pela homofobia: ou o sexismo é hetero-fobico (fazendo uma leitura negativa do mesmo) ou homo-fil (numa leitura positiva).
Complica-se a questäo se agregarmos uma lesbiana, um veado e um travesti à tal comitiva feminista! A lesbiana que assobia ao balancar sensual de uma super-mulata é que? Homo-fil e logo näo sexista?, ou hetero-fobica e sexista? E o veado que dirige um piropo a algém do sexo oposto é que? Masoquista? Deixemos o travesti de lado, para näo alargar a questäo em demasia.
No campo do amor, e sejamos sinceros, o sexismo é uma forma de amor, näo há espaco para clarezas: vive-se de insinuacöes, de gestos mal-entendidos, de toques intencionados pelos quais se pede desculpa, etc. e tal - é o campo da proto-linguagem (uma linguagem sem dicionário e sem denotacöes precisas, em que as conjuncöes dos morfemas utilizados conteem multiplos sentidos, podendo ser lidas assim ou assado). Eliminar o sexismo seria interdir o amor.
Peca o colectivo pelo exagero de condimentos, estragou-se a sopa por um abuso. Que se reunam homens e mulheres em montäo e fundem alguma coisa parece-me estupendo, que se embriaguem, facam festa e tenham ou näo tenham filhos, melhor ainda. Agora, que se acabe com o sexismo, se proiba a hetero- ou a homo-filia, näo é mais do meu agrado.
"La femme est l´avenir de l´homme" (a mulher é o futuro do homem), dizia Aragon. Näo disse: la femme et l´homme sont l´avenir de l´homme, nem täo pouco pretendeu superar a dicotomia querendo ir para o além do mulher/homem - pressentiu que havia rato por ali o Aragon também, optou pela confusäo que culminou em clareza: La femme est l´avenir de l´homme!
P.S.
Pergunta-me a minha prima como eu denominaria entäo aquele tipo atrevido que na quinta-feira passada na paragem do electrico lhe propos assim sem mais nem menos: "ó filha!, tás boa como o milho! Tens compromisso já na tua cama?"
Bem, eu acho que para isso a linguagem tem os seus termos apropriados, bem claros e precisos, como "estupido" (chamaram-me esta coisa ainda hoje, embora num outro contexto, assim como resposta imediata a um "mula com cornitos"), "tonto" ou, mais erudito "macho patologicamente pre-conceituado sem ajuda profissional" (convem umas licöes de kick-box prévias antes de optar pela ultima variante).
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Happy Days are here again - O retorno dos Dias felizes
Happy days are here again,
The skies above are clear again,
So let's sing a song of cheer again,
Happy days are here again.
All together, shout it now!
There's no one who can doubt it now.
So let's tell the world about it now,
Happy days are here again.
Your cares and troubles are gone,
There'll be no more from now on!
copyrighted in 1929 by Milton Ager (music) and Jack Yellen (lyrics)
Adeus tristes tempos
Bye-Bye maus tempos
Liberados de vós pelo menos
Como väo, bons tempos?
Tempos nublalos e cinzentos
Säo agora coisa do passado
Os dias felizes estäo de volta
Os céus em cima estäo novamente limpos
Por isso cantemos uma musica de Viva!
Os dias felizes estäo de volta
Todos juntos gritemos agora
Näo há um unico
Que duvide agora
Por isso narremos ao mundo agora
Os dias felizes estäo de retorno
Os vossos problemas e dores partiram
Näo haverá mais a partir de agora
A partir de agora
Os tempos felizes
As noites felizes
Os dias felizes
Estäo novamente aqui!
Com musica e tudo aqui:
http://kids.niehs.nih.gov/lyrics/happydays.htm
a melhor versäo, sem imagem
http://www.youtube.com/watch?v=SESr9D5Gd7A
mais moderna, näo pior que a melhor
http://www.youtube.com/watch?v=lOOc9ix1e8Q